Galera voltamos com tudo no nosso blog. Iremos postar semanalmente alguma matéria relacionado a saúde ,treinamento e dieta.
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EXAMES POS CICLO.
Hemograma
É um exame que avalia as células sanguíneas de um paciente, ou seja, as da série branca e vermelha, contagem de plaquetas, reticulócitos e índices hematológicos.1 O exame é requerido pelo profissional de saúde para diagnosticar ou controlar a evolução de uma doença. Um hemograma é constituído pela contagem das células brancas (leucócitos), células vermelhas (hemácias), hemoglobina (Hb), hematócrito (Ht), índices das células vermelhas, e contagem de plaquetas. Hemograma Completo consiste do hemograma mais a contagem diferencial dos leucócitos.2
As células circulantes no sangue são divididas em três tipos: células vermelhas (hemácias ou eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e plaquetas (ou trombócitos).
Triglicerides
Em 1996, uma compilação de vários estudos demonstrou que para cada aumento de 88,5 mg na dosagem de triglicérides sanguíneos, o risco de doença coronariana aumenta 37% em mulheres e 14% nos homens.
Os médicos têm considerado aconselhável manter níveis de triglicérides abaixo de 200, mas não há unanimidade em relação a esse valor. Em 1984, o “ National Institute of Health”, dos Estados Unidos, aceitava como desejáveis valores até 250. Recentemente, o “ Baltimore Coronary Observation Program” sugeriu que níveis acima de 100 devem ser considerados anormais. Já a “ American Heart Association” aceita valores até 150.
A dieta é fator crucial na relação entre triglicérides e doença coronariana.Cada vez que ingerimos gordura, o nível de triglicérides no sangue aumenta.
Colesterol Total
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. Portanto, ao contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue não aumenta se se aumentar a quantidade de colesterol na dieta. O colesterol é mais abundante nos tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente agrupadas em maior número, como o fígado, medula espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nas artérias). O colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue (hipercolesterolemia).
Colesterol HDL Soro
A função principal das HDL no metabolismo lipídico é a captação
e transporte de colesterol desde os tecidos periféricos ao
fígado com um processo conhecido como transporte reverso
do colesterol (mecanismos cardioprotetivo).
O HDL-colesterol baixo, associa-se com um alto risco de doença
cardíaca. Porém, a determinação de HDL-colesterol é
uma ferramenta útil na identificação de indivíduos com alto
risco.
Colesterol LDL
LDL (lipoproteína de baixa densidade) refere-se à gama de partículas de lipoproteína, que variam em tamanho e capacidade, as quais carregam colesterol no sangue e pelo corpo para ser usado pelas células. É geralmente chamado de "mau colesterol" ou "colesterol ruim" devido à relação de altos níveis de LDL e doença cardíaca.
Colesterol VLDL Soro
o VLDL é um parente muito próximo do LDL. Sua sigla, afinal, significa lipoproteína de muito baixa densidade, numa tradução literal do inglês. Apesar de também participar do leva-e-traz do colesterol, sua grande missão é carregar os triglicérides, um outro tipo de gordura. Mas, mesmo que seus níveis estejam elevados, os especialistas não o encaram como uma grande ameaça.
Insulina
A insulina é produzida pelas células beta nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. É o hormônio mais importante do organismo para regular o metabolismo energético. Exerce múltiplas ações sobre o metabolismo e o crescimento celular. A insulina transporta proteínas (aminoácidos) e carboidratos (glicose) para várias células do corpo.
Prolactina (PRL)
é um hormônio secretado pela adenoipófise que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, causando nas mulheres alteração menstrual e infertilidade. No homem, gera impotência sexual por prejudicar a produção de testosterona e também o aumento das mamas (ginecomastia).
Hormônio Fóliculo Estimulante (FSH)
O hormônio estimulante folicular ou FSH ( Follicle-Stimulating Hormone) é uma gonadotrofina de natureza glicoproteica produzida pela hipófise, que por sua vez foi estimulada pelo hipotálamo. Na mulher, estimula o crescimento do Folículo de Graaf e controla a secreção de estrógenos pelo ovário, o qual estimula o desenvolvimento do endométrio ; no homem, é parcialmente responsável pela indução da espermatogênese. O FSH age nas células de Sertoli, estimulando-as a produzir uma proteína chamada ABP (Androgen Binding Protein), que, trabalhando em conjunto com a testosterona, aumenta a concentração desta no túbulo seminífero.
Hormônio Luteinizante (LH)
O hormônio luteinizante ou LH (Luteinizing Hormone) é a proteína reguladora da secreção da progesterona na mulher e controla o amadurecimento dos folículos de Graaf, a ovulação, a iniciação do corpo lúteo. No homem, estimula as células de Leydig a produzir a testosterona, que é o hormônio responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários do macho e pelo apetite sexual.
Juntamente com o hormônio folículo-estimulante (FSH), o hormônio luteinizante é necessário para o desenvolvimento de um folículo maduro, contendo um ovo capaz de ser fertilizado.
Hormônio do Crescimento (HgH)
O hormônio do crescimento, somatotrofina ou GH ( "growth hormone" ) é uma proteína e um hormônio sintetizado e secretado pela glândula hipófise anterior. Este hormônio estimula o crescimento e a reprodução celulares em humanos e outros animais vertebrados.
Hormônio Tireoestimulante Ultra Sensível (TSH)
O TSH é um hormônio glicoprotéico, secretado pelas células tireotróficas do lóbulo anterior da glândula pituitária, que estimula a tiróide a liberar T3 e T4, sendo controlado pelos níveis séricos destes últimos e pelo TRH hipotalâmico.
Somatomedina (IGF-1)
O IGF-1 e um peptideo produzido principalmente no figado por estimulo do hormonio de crescimento. Valores baixos sao observados nos extremos da idade (primeiros 5-6 anos de vida e na senilidade), hipopituitarismo, desnutricao, diabetes mellitus, hipotireoidismo, sindrome de privacao materna, atraso puberal, cirrose, hepatoma, nanismo de Laron e alguns casos de baixa estatura com resposta ao GH normal aos testes farmacologicos. Valores baixos sao tambem encontrados nos tumores de hipofise nao funcionantes, no atraso constitucional do crescimento e com a anorexia nervosa. Valores altos ocorrem na adolescencia, puberdade precoce verdadeira, gestacao, obesidade, gigantismo e acromegalia, retinopatia diabetica.
Cortisol
Cortisol é um hormônio corticosteróide da família dos esteróides, produzido pela parte superior da glândula supra-renal, diretamente envolvido na resposta ao estresse. Sua forma sintética, chamada de hidrocortisona, é um anti-inflamatório usado principalmente no combate às alergias, a artrite reumatóide (Britannica) e alguns tipos de câncer. O nome cortisol, deriva de córtex.
Tem três ações primárias: estimula a quebra de proteínas, gorduras e providencia a metabolização da glicose no fígado. Considerado o hormônio do stress, ativa respostas do corpo ante situações de emergência para ajudar a resposta física aos problemas, aumentando a pressão arterial e o açúcar no sangue, propiciando energia muscular. Ao mesmo tempo todas as funções anabólicas de recuperação, renovação e criação de tecidos são paralisadas e o organismo se concentra na sua função catabólica para a obtenção de energia. Uma vez que o stress é pontual, superada a questão, os níveis hormonais e o processo fisiológico volta a normalidade, mas quando este se prolonga, o níveis de cortisol no organismo disparam (Enciclopédia Médica Ferato).
Testosterona Total e livre
Testosterona é um hormônio esteróide produzido, nos indivíduos do sexo
masculino, pelos testículos (os quais também produzem espermatozóides e uma série de
outros hormônios que controlam o desenvolvimento normal e funcionamento), nos
indivíduos do sexo feminino, pelos ovários, e, em pequena quantidade em ambos, também
pelas glândulas supra-renais. Vale ressaltar que a síntese da testosterona é estimulada pela
ação do LH (hormônio luteinizante), que por sua vez é produzido pela pituitária anterior
(adenohipófise ou simplesmente hipófise).
A testosterona é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características
masculinas normais, sendo também importante para a função sexual normal e o
desempenho sexual. Apesar de ser encontrada em ambos os sexos, em média, o organismo
de um adulto do sexo masculino produz cerca de vinte a trinta vezes mais a quantidade de
testosterona que o organismo de um adulto do sexo feminino, tendo assim um papel
determinante na diferenciação dos sexos na espécie humana.
Dihidrotestosterona
Dihidrotestosterona (DHT) é o andrógeno mais potente produzido nos homens e mulheres. É considerado 2-3 vezes mais potente do que a testosterona. O DHT liga-se a receptores específicos com mais afinidade e especificidade do que os demais andrógenos [1]. Embora, de 20-25% do DHT circulante em homens seja derivado da secreção direta nos testículos, este é considerado como um produto predominante de formação periférica tanto nos homens como nas mulheres. O DHT pode ser formado em vários tecidos não endócrinos, mas primariamente é formado na pele e tecidos sexuais como, próstata e a pele da genitália feminina. O índice de produção de DHT é de aproximadamente 300 µg/dia em homens [2] e 25-55 µg/dia em mulheres [3].
O DHT é formado a partir da testosterona ou androstenediona. A Testosterona é o principal andrógeno circulante precursor do DHT nos homens. O DHT é formado diretamente da testosterona via enzima, 5?-reductase. Em mulheres, o precursor primário do DHT na circulação é a androstenediona. Estudos mostram que a androstenediona é responsável por aproximadamente 60%, e a testosterona por somente 15% da produção total de DHT; o restante é derivado da dehidroepiandrosterona, 5-androsteno-3? e 17?-diol [4,5].
Globulina Carregadora dos Esteróides Sexuais (SHBG)
O SHBG é produzido no fígado e tem grande afinidade pela testosterona e menor afinidade pelos estrógenos.
A Testosterona não ligada (livre) tem atividade biológica, a ligada ao SHBG é inativa. O SHBG age como um modulador da secreção androgênica nos tecidos. Verificou-se recentemente que não eram só os esteróides e T4 que regulavam SHBG.
O SHBG na mulher não varia com o ciclo menstrual.
O SHBG é utilíssimo para o controle de tratamento do PCO. Com a correção da obesidade pela dieta, a queda de peso eleva o SHBG; o mesmo acontece nos tratamentos para redução dos andrógenos.
Antígeno Prostático Específico (PSA Livre e Total)
Antígeno prostático específico ou PSA é uma enzima (glicoproteína) com algumas características de marcador tumoral ideal, sendo utilizado para diagnóstico, monitorização e controlo da evolução do carcinoma da próstata (ou câncer de próstata).
Inicialmente, considerava-se que o PSA fosse específico de tecido prostático mas, a partir do emprego de metodologias mais sensíveis e da realização de estudos imuno-histoquímicos, ficou evidente a presença desta proteína em células de glândulas anais. Posteriormente, vários autores descreveram a presença de PSA em outros tecidos, tais como glândulas periuretrais, mamárias, salivares, pancreáticas e nos demais líquidos corporais além do soro, como leite, líquido amniótico e urina.
Estradiol
O estradiol e a progesterona são secretados pelos ovários e são responsáveis pelo desenvolvimento de características sexuais femininas secundárias e pela menstruação normal. Esses hormônios são secretados pelas células foliculares ovarianas durante a primeira metade do ciclo menstrual e pelo corpo lúteo durante a fase lútea e durante a gravidez. Na menopausa, a excreção de estrógeno cai a um nível baixo e constante. Este radioimunoensaio mede níveis séricos de estradiol que, em conjunto com estrona e estriol, constituem as frações dos estrógenos que aparecem no soro em quantidades mensuráveis, que têm significado diagnóstico na avaliação da disfunção gonadal feminina. Podem ser solicitados testes de função hipotalâmica-pituitária para confirmar o diagnóstico.
Aspartato Aminotransferase (AST)
transaminase glutâmico oxalacética (TGO), também chamada de aspartato aminotransferase (AST) e antigamente chamada de transaminase glutâmico-oxalacética do soro, é uma enzima transaminase que catalisam a conversão da porção nitrogenada de um aminoácido para um resíduo de aminoácido. Essencial para a produção de energia no ciclo de Krebs, a TGO é encontrada no citoplasma e nas mitocôndrias de muitas células, primariamente no fígado, coração, músculos esqueléticos, rins, pâncreas e hemácias. Essas enzimas são liberadas no sangue em grandes quantidades quando há dano à membrana do hepatócito, resultando em aumento da permeabilidade. A necrose em si não é necessária e há baixa correlação entre o grau de lesão hepatocelular e o nível das aminotransferases. Assim, a elevação absoluta das aminotransferases tem grande significado diagnóstico, e não prognóstico, nas hepatopatias agudas.
Alanina Aminotransferase (ALT)
A alanina aminotransferase (ALT), ou alanina transaminase, também conhecida como transaminase glutâmico pirúvica (TGP), é uma enzima transaminase.
A ALT é encontrada no plasma e em vários tecidos corpóreos, mas é geralmente associada ao fígado. Estas enzimas são liberadas no sangue em grandes quantidades quando há dano à membrana do hepatócito, resultando em aumento da permeabilidade. A necrose em si não é necessária, e há baixa correlação entre o grau de lesão hepatocelular e o nível das aminotransferases. Assim, a elevação absoluta das aminotransferases tem grande significado diagnóstico, e não prognóstico, nas hepatopatias agudas.
O teste ALT geralmente é feito junto com outros testes que verificam danos no fígado, incluindo aspartato aminotransferase (AST), fosfatase alcalina, lactato desidrogenase (LDH) e bilirrubina. Ambos os níveis de ALT e AST são testes confiáveis para o fígado.
Desidrogenase Lática (DHL)
A dehidrogenase láctica (DHL) catalisa a conversão reversível de ácido láctico muscular em ácido pirúvico, um passo essencial nos processos metabólicos que, em última análise, produzem a energia celular. Em razão da DHL estar presente em quase todos os tecidos corpóreos e uma lesão celular fazer com que a DHL sérica total se eleve, a medição de DHL tem valor diagnóstico limitado. Entretanto, cinco isoenzimas específicas de tecido podem ser identificadas e medidas: DHL1 e DHL2 aparecem, primariamente, no coração, hemácias e rins; DHL3 é encontrada, primariamente, nos pulmões; e DHL4 e DHL5 são encontradas no fígado e músculos esqueléticos.
Transaminase Glutâmica Oxalacética (TGO)
Também chamada aspartato aminotransferase (AST), antigamente chamada transaminase glutâmica-oxaloacética de soro, é uma de duas enzimas que catalisam a conversão da porção nitrogenada de um aminoácido para um resíduo de aminoácido. Essencial para a produção de energia no ciclo de Krebs, a TGO é encontrada no citoplasma e mitocôndrias de muitas células, primariamente, no fígado, coração, músculos esqueléticos, rins, pâncreas e hemácias.
Fosfatase Alcalina
Fosfatase alcalina (EC 3.1.3.1) é uma hidrolase, isto é, é uma enzima capaz de remover grupos fosfatos de um grande número de moléculas diferentes, incluindo nucleotídeos, proteínas e alcalóides; como o próprio nome sugere, essa enzima é mais ativa em soluções alcalinas. O processo de remoção desses grupos fosfatos é conhecido como defosforilação. A fosfatase alcalina é produzida por diversos órgãos e tecidos, como por exemplo: ossos, fígado e placenta.
Gama Glutamil Trasnferase (Gama GT)
A gama glutamil transferase (gama GT) é uma enzima enolida na transferência de um resíduo gama glutamil de alguns peptídeos para outros compostos (água, aminoácidos e outros peptídeos menores). Fisiologicamente, está enolida na síntese protéica e peptídica, regulação dos níeis teciduais de glutation e transporte de aminoácidos entre membranas.É encontrada em ários tecidos: rins, cérebro, pâncreas e fígado (quase a totalidade da gama GT corpórea está presente nos hepatócitos). No fígado, esta enzima está localizada nos canalículos das células hepáticas e particularmente nas células epiteliais dos ductos biliares
Homocisteína
A homocisteína, formada a partir da metionina hepática, é metabolizada nas vias de desmetilação e de transulfuração, sendo que seus valores plasmáticos e urinários refl etem a síntese celular. Sua determinação, realizada em jejum e após sobrecarga de metionina, caracteriza as diferenças dessas vias metabólicas, principalmente quando de natureza genética. A hiper-homocisteinemia tem sido associada a maior risco de eventos aterotrombóticos, e a literatura sugere associação causal, independente de outros fatores de risco para doença arterial. Diminuição da homocisteína plasmática para valores normais é seguida de redução signifi cante na incidência de doença aterotrombótica. A relação entre homocisteína e o fígado vem adquirindo importância nos dias atuais, uma vez que alterações das lipoproteínas e da depuração de metionina são comuns em pacientes com doença hepática crônica (hepatocelular e canalicular). O tratamento da hiper-homocisteinemia fundamenta-se na suplementação alimentar e medicamentosa de ácido fólico e vitaminas B6 e B12.
Creatinina
A creatinina é um produto da degradação da fosfocreatina (creatina fosforilada) no músculo, e é geralmente produzida em uma taxa praticamente constante pelo corpo — taxa diretamente proporcional à massa muscular da pessoa: quanto maior a massa muscular, maior a taxa.
Através da medida da creatinina do sangue, do volume urinário das 24 horas e da creatinina urinária é possível calcular a taxa de filtração glomerular, que é um parâmetro utilizado em exames médicos para avaliar a função renal.
Uréia
A Ureia é um composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula (NH2)2CO, com um ponto de fusão de 132,7 °C.
Tóxica, a ureia forma-se principalmente no fígado, sendo filtrada pelos rins e eliminada na urina ou pelo suor, onde é encontrada abundantemente; constitui o principal produto terminal do metabolismo proteico no ser humano e nos demais mamíferos. Em quantidades menores, está presente no sangue, na linfa, nos fluidos serosos, nos excrementos de peixes e de muitos outros animais inferiores. Altamente azotado, o nitrogênio da ureia (que constitui a maior parte do nitrogênio da urina), é proveniente da decomposição das células do corpo e também das proteínas dos alimentos. A ureia também está presente no mofo dos fungos, assim como nas folhas e sementes de numerosos legumes e cereais. É solúvel em água e em álcool, e ligeiramente solúvel em éter.
Tiroxina (T4)
A tiroxina, também chamada tetraiodotironina (T4), é um importante hormônio tiroidal sintetizado pela glândula tireóide e lançado na corrente sanguínea, junto com o T3 - triiodotironina. Cerca de 93% do hormônio liberado pela tireóide consistem, normalmente, de tiroxina, enquanto a triiodotironina responde pelos outros 7%.
A tiroxina é composta pela união de aminoácidos iodados. A sua função é estimular o metabolismo basal das células através de vários mecanismos. Dentre eles, temos:
1.Aumento do número e tamanho das mitocôndrias, o que disponibiliza mais ATP para as células
2.Aumento no transporte de íons, principalmente através da bomba Na/K ATPase, o que consome ATP e, portanto, aumenta o calor liberado pelas células
3.Um maior metabolismo necessita de mais energia, dessa forma há um aumento no catabolismo (degradação) de carboidratos e lipídeos, aumentando, conseqüentemente o apetite.
4.Uma maior transcrição gênica leva à formação de mais enzimas, o que acelera o metabolismo e aumenta a necessidade de vitaminas (coenzimas) pelo corpo.
5.Uma maior necessidade de energia leva a um maior fluxo cardíaco, freqüência cardíaca, contratilidade cardíaca e pressão arterial o que, portanto, aumenta o aporte de oxigênio para as células
6.Um maior aporte de oxigênio leva a uma necessidade de melhor oxigenação do sangue, portanto ocorrerá um aumento na freqüência e profundidade das respirações
7.Há um aumento da motilidade gastrointestinal
8.Há uma excitação nervosa, levando à ansiedade, cansaço, nervosismo e insônia (quando em excesso, ver tireotoxicose)
9.Geralmente a secreção das glândulas endócrinas são estimuladas.
Triiodotironina (T3)
É de conhecimento antigo uma correlação entre tireóide e função sexual, e ainda, que seus distúrbios são significativamente mais frequentes no sexo feminino. Daí a importância prática de estar o clínico atento a esta área pois, tanto o hipo quanto o hipertireoidismo são suscetíveis de causar distúrbios menstruais e esterilidade, além da galactorréia típica do hipotireoidismo. Ignora-se se a influência manifesta-se por efeitos centrais ou periféricos das taxas de tiroxina. A síntese do hormônio tireoidiano depende basicamente de um suprimento adequado de iodo na dieta e do estímulo do TSH hipofisário. Na tireóide o iodo liga-se ao ácido aminado tirosina. Monoiodotirosina e diiodotirosina combinam-se para formar tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). Estes compostos iodados são parte da molécula de tireoglobulina, o colóide que serve como depósito do hormônio tireoidiano. O TSH promove um processo proteolítico que resulta no lançamento de iodotironinas na corrente sanguínea. No sangue o hormônio tireoidiano circula ligado a uma proteína transportadora (TBG). Os estrogênios produzem uma elevação da TBG e, portanto, a função tireoidiana é afetada pela gravidez ou medicação estrogênica continuada. Com o aumento da capacidade TBG, a manutenção de um estado eutireoidiano depende do conceito de que a tiroxina livre é mantida em limites normais. Embora T4 seja secretado 20 vezes mais que T3, é T3 o responsável pela maioria, senão todas, as funções tireoidianas no organismo. T3 é 3 a 4 vezes mais potente que T4. Cerca de um terço do T4 secretado diariamente é convertido nos tecidos periféricos, particularmente fígado e rins, em T3, e cerca de 40% é convertido na forma inativa, T3 reverso. São duas as razões para que T3 seja mais ativo que T4: os receptores celulares para hormônio tireoidiano tem cerca de 10 vezes mais afinidade por T3, e as proteínas sanguíneas ligam T4 mais fixamente que T3.
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